SAÚDE E TERAPIAS :
A primeira patologia é, antes de tudo, um sofrimento da alma que está separada da fonte: um sofrimento existencial.
Isso nos leva a viver estados psicoemocionais que levam a sintomas físicos.

Por isso, tentaremos fazer com que os pacientes vivam o seu destino para os tirar da fatalidade da destinada.
Ajudá-los a descobrir quem realmente são e para que são feitos.
O destino é um passo dinâmico no caminho da vida.
Este sofrimento existencial instala-se nas nossas educações.
Somos educados sem saber quem somos, e a educação ensina a alma a existir ao exterior e não ao interior.
Através dos diferentes personagens que encarnaremos ao longo da nossa existência.
As diferentes facetas da nossa vida.
Temos um personagem de memória que se encaixa nos padrões externos.
Isso cria uma parede de separação com a alma.
O corpo físico energético é a síntese de todos os corpos e planos de consciência (emocional, mental, espiritual e, portanto, corpo de sofrimento).
O cérebro é um fixador essencial para a instalação dos sintomas.
A informação traumática entra através dos sentidos, e então o cérebro, que transmite aos órgãos através da medula espinhal a adaptação ou a supressão.
O cérebro analisa de forma binária: segundo o impulso de vida ou o impulso de morte, agradável ou desagradável.
Sua lógica é a necessidade de sobrevivência.
O cérebro é a ligação entre consciente e inconsciente numa lógica de sobrevivência.
Ele é instalador e fixador. Gatilho e programação.
Ele toma uma decisão e dá uma ordem, tanto para assumir e viver plenamente a intensidade da emoção, ou para reprimi-la.
O personagem de memória é uma faceta de si mesmo vivendo o evento.
O princípio da cura é, portanto, fazer subir do inconsciente para o consciente, dos elementos bloqueados, nos nossos diferentes personagens de memória, para os revelar e desbloquear .
Toda falta, toda expectativa, é um sofrimento e vem construir o corpo de sofrimento.
Qualquer stresse, emoção negativa, trauma, experiência contínua, prolongada e não resolvida, não aliviada, se acumula no corpo e passo a passo se torna um sintoma.

Essa expectativa ou falta criará uma necessidade, ou um desejo.
As faltas cármicas tomarão corpo à infância.
A realidade profunda, portadora de efeitos na terapia, é ir buscar nestas carências o sofrimento para o extrair.
O trauma sempre passa por um dos cinco sentidos como porta de entrada.
Em seguida, através do cérebro, que então transmite a um órgão conforme a natureza da informação.
O órgão vai então absorver essa massa de energia.
O bloqueio do fluxo de energia vai levar a um acúmulo de energia, que vai gradualmente impedir o bom funcionamento do órgão.
Causar disfunção, depois um sintoma e depois uma doença.
Essa massa de informação que se mistura formará um agregado, uma densidade que nos liga ao sofrimento.
Essas densidades musculares ou orgânicas ou tumorais serão sentidas ao toque.
Na raiz de qualquer sintoma houve sofrimento ou desejo de morte.
É isso que alimenta o sistema e que, como terapeuta, teremos de procurar.
E é porque somos habitados por carências que vamos pedir conscientemente ou inconscientemente a uma pessoa exterior que venha suprir essas carências.
Os nossos sofrimentos são o motor de nosso funcionamento que permite que nosso ego exista.
O corpo de sofrimento alimenta o ego.
O que pode se opor a uma cura é um reflexo de sobrevivência, como uma estratégia que o cérebro desenvolve.
Porque o cérebro prefere a doença à morte.
Daí, por vezes, a aplicação de estratégias de evitação como a negação, o desvio, o silêncio ou a fuga, para citar apenas algumas.
