O PODER DO EGO : o que è e para que serve...
O ego é o que permite que uma pessoa funcione no mundo real, equilibrando os seus desejos, valores e restrições externas.
É também uma construção mental que faz acreditar na existência de um “eu” separado dos outros e do mundo. ️
O caminho espiritual consiste muitas vezes em transcender o ego, em não se identificar mais com esse falso “eu”, alcançando uma consciência mais ampla ou um estado de despertar.
Trabalhar no seu ego seria:
- Aprender a se separar da autoimagem.
- Ser mais humilde, aberto e conectado com os outros.
O ego é a nossa percepção de nós mesmos, uma ferramenta para interagir com o mundo, mas também uma fonte potencial de ilusões ou sofrimento quando se torna muito rígido ou intrusivo.
O ego é necessário e problemático dependendo de como o entendemos e usamos.
O ego nos permite definir-nos como indivíduo, ter autoconsciência:
“Eu sou eu, não você. Tenho um corpo, uma história, pensamentos. “
Sem ego, não haveria referências pessoais, nenhum sentimento de continuidade ao longo do tempo. É a base da nossa identidade psicológica.
O ego nos ajuda:
- • Tomar decisões com base em nossas necessidades.
- • Defender-nos contra ameaças (físicas ou psicológicas).
- • Interagindo com outras pessoas desempenhando um papel social.
É como uma interface entre nós e o mundo exterior. Permite gerir a realidade.
Um ego estruturado dá:
- • Autoestima saudável.
- • Um senso de autoestima.
- • A capacidade de estabelecer limites, de fazer valer as próprias necessidades.
Sem ego, alguém poderia facilmente se perder nas expectativas dos outros ou esquecer-se completamente. ️
Mas… o ego pode se tornar um problema quando:
- • Endurece → "Sou assim, ponto final. "
- • Se enche → orgulho, dominação, necessidade constante de atenção.
- • Se defende → fechamento, medo de mudanças ou críticas.
Neste caso, torna-se uma prisão interna e não uma ferramenta de equilíbrio.
Dissolver o ego, ou melhor, colocá-lo de volta no seu devido lugar, é um caminho para uma transformação profunda. Não se trata de “matar” o ego, mas de desarmar o seu domínio sobre a nossa consciência — de passar de uma identificação rígida com o “eu”, para uma percepção mais livre, aberta e fluida.
Às vezes a vida confronta você com provações (falhas, humilhações, perdas), que parecem “quebrar” o ego.
Estes momentos, dolorosos, mas poderosos, permitem
- • Ver o que estávamos segurando.
- • Largar máscaras ou ilusões.
- • Entrar em contato com uma profundidade mais profunda dentro de você.
A dissolução do ego muitas vezes envolve mortes simbólicas, seguidas de renascimentos internos.
Dissolver o ego é não mais se identificar com ele, embora o reconheça como uma função útil, mas limitada.